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1.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 31-32, jul.-set. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512691

RESUMEN

FUNDAMENTOS: Os balões farmacológicos representam uma alternativa aos stents farmacológicos a realização de intervenção coronária percutânea (ICP). São dispositivos capazes de entrega de droga anti- -proliferativa na lesão-alvo de forma homogênea, com a vantagem da ausência de suporte metálico permanente no vaso coronariano. Até recentemente, as indicações para uso de balão farmacológico eram restritas a casos de reestenose intra-stent (RIS). Entretanto, sua utilização tem aumentado sobremaneira na prática diária devido aos avanços tecnológicos e maior disponibilização. OBJETIVOS: Promover avaliação inicial da utilização e impacto de balão farmacológico após sua disponibilização para tratamento de pacientes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Trata-se de um registro prospectivo de centro único, para avaliação das indicações e desfechos maiores intra-procedimento e intra-hospitalares no emprego do balão farmacológico em pacientes de hospital terciário do SUS, durante o período de Janeiro a Maio de 2023. RESULTADOS: No período, 795 pacientes foram submetidos a ICP em nosso serviço dos quais 18 (2,3%) foram submetidos a angioplastia com balão farmacológico. Destes, a média das idades era 64±9 anos, 66,7% eram do sexo masculino e 94,5% apresentavam doença coronária crônica. Em 15 casos (82,5%), o balão farmacológico foi utilizado para o tratamento de RIS. Em 2 casos (11%), o uso se deu em vaso de fino calibre; e em 1 caso (5,5%), foi utilizado para tratamento de ramo lateral em bifurcação. Durante o procedimento (média de 1,2±0.4 vasos tratados por paciente e média de 1,6±0.9 balões farmacológicos liberadores de paclitaxel por paciente), a via de acesso radial foi utilizada em 38,9% e o sucesso do procedimento (estenose residual <30%, ausência de dissecção, sem necessidade de implante de stent em caráter "baio- -out", ausência de eventos cardíacos adversos maiores durante a fase intra-hospitalar) foi 100%. A extensão e diâmetro nominais dos dispositivos eram 19.8mm e 2.91mm, respectivamente. O tempo médio de internação para realização do procedimento foi de 1,2 dias, com a maioria dos pacientes tendo alta em até 24 horas. CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial no âmbito do SUS, a utilização do balão farmacológico mostrou-se segura e eficaz na abordagem de lesões de RIS, vaso de fino calibre e ramo lateral de bifurcação. O seguimento de longo prazo será capaz de avaliar se os resultados de estudos randomizados se traduzem a nossa prática.

2.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 32-32, jul.-set. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512738

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O tratamento percutâneo de lesões no Tronco de Coronária Esquerda (TCE) tem se demonstrado uma opção segura ao tratamento cirúrgico. O procedimento quando envolve a bifurcação, denota maior grau de complexidade e influencia a escolha da técnica, número de stents e utilização de imagem intracoronária para orientar o procedimento. OBJETIVO Esse levantamento tem por objetivo reportar a incidência da utilização de imagem intracoronária nas lesões de Tronco de Coronária Esquerda submetidas à intervenção coronária percutânea (ICP) em um serviço de referência terciário. MÉTODOS Estudo observacional em que foi realizado levantamento de dados no período de 26 meses, entre os dias 01/03/2021 até 31/05/2023 baseado em revisão de prontuário e avaliação das imagens realizadas durante o procedimento de intervenção, em que se identificou os pacientes submetidos à ICP de Tronco da Coronária Esquerda (TCE) nos seus diversos contextos. Foi identificado a taxa de utilização de método de imagem intracoronária e a necessidade de otimização do tratamento conforme os achados e a taxa de óbito relacionada aos procedimentos. RESULTADOS Foram realizados 203 procedimentos de ICP de TCE no período, dos quais 167 envolviam bifurcação (82%). Em 99 dos procedimentos (48%) foi utilizada imagem, em que a ultrassonografia intracoronária (USIC) foi realizada em 88 casos (89%) e a tomografia de coerência óptica (OCT) em 11 (11%). O método foi preferencialmente utilizado no período pré-intervenção para guiar estratégia inicial (75% dos casos). Em 31 casos houve modificação da conduta após o controle como: pós-dilatação, técnica de otimização proximal ou kissing balloon. Destes, 15 (48%) não haviam sido submetidos à avaliação inicial de imagem. A taxa de óbito foi de 1,4%. CONCLUSÃO Nessa análise, foi evidenciado uma utilização considerada elevada em relação aos trabalhos na literatura de imagem intracoronária. Assim como na literatura, a USIC foi mais utilizada que OCT. A taxa de óbitos relacionou-se à maior complexidade dos casos (SCA, bifurcação, instabilidade hemodinâmica). A utilização do método complementar foi relevante por ter modificado a conduta em quase metade dos casos dos que utilizaram imagem.

3.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 117-118, jul.-set. 2023. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512999

RESUMEN

Apresentação Clínica - Paciente de 59 anos, sexo feminino, apresentou Infarto Agudo do Miocárdio sem Supra de ST 02/12/2022 sem estratificação. Atual Angina Estável CCS II. Antecedentes Patológicos: Hipertensa; Diabetes Mellitus Insulino-dependente; Dislipidêmica; Tabagista; Angina Instável Set/21: Angioplastia 3 Stents para Coronária Direita; pós angioplastia 14/02/2023: Uso continuado de Dupla antiagregação com AAS e Clopidogrel desde o evento agudo. - Síncope na enfermaria - Choque Cardiogênico: FC 70 bpm; PA 60 x 40 mmHg; TEC 5 seg; FR 30 ipm; Turgência jugular patológica +++/4+; sopro sistólico +++/6+ foco mitral ECG: Ritmo Sinusal, Infra de ST de até 2mm de V1-V5 Lactato: 4,8 (VR <1,6 mmol/L). Troponina: 18170 mg/L (VR <11ng g/L) Dobutamina 5mcg/kg/min + Noradrenalina 0,4mcg/kg/min + Intubação Orotraqueal. Realizado ECO a beira leito e encaminhada para Reestudo. Conclusão: utilização de imagem (ultrassonografia intracoronária ­ IVUS) para avaliar mecanismo de trombose aguda de stent; A subexpansão e subdimensionamento do Stent é uma complicação potencialmente grave que pode se relacionar à trombose de Stent; Evento isquêmico agudo em Artéria Circunflexa levou à Insuficiência Mitral que contribuiu para o quadro de Choque Cardiogênico; O reconhecimento precoce e tratamento da trombose aguda de stent permitiu a resolução da Insuficiência Mitral e melhora clínica da paciente.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad
4.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 120-121, jul.-set. 2023. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1513001

RESUMEN

Apresentação clínica ID: A. A. G., 47 a, sexo feminino AP: HAS, DLP, sem história de eventos CV prévios HDA: Paciente com angina CCS II de início há 1 ano. ECG: RS, eixo preservado, sem alterações segmento ST ECO TT (30/09/2022): FE 49% Hipocinesia difusa discreta. Avaliação angiográfica Lesão importante do óstio ao terço proximal de ADA. Sem outras lesões importantes. Tomada de decisão optado por realizar avaliação fisiológica invasiva para determinar gravidade de lesão Método não-hiperêmico (RFR): resultado positivo para isquemia ­ 0,86. Intervenção Tratamento percutâneo de lesão guiado por IVUS ALM: 3.11 mm² ao nível do óstio de ADA. Diâmetro de referência distal ­ 3.44 mm. Extensão 26 mm. Evolução pós-intervenção: IVUS controle: Adequada expansão, aposição e cobertura, sem sinais de complicações. Paciente mantém-se estável e assintomática desde então. Conclusão Importante complementar avaliação da gravidade da lesão angiográfica, principalmente em região anatomicamente complexa para intervenção. Utilização de imagem intracoronária auxilia na otimização do tratamento, na escolha correta do tamanho e diâmetro de balões e stents, bem como no controle pós intervenção.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad
5.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 197-197, jul.-set. 2023. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1515744

RESUMEN

APRESENTAÇÃO CLÍNICA Feminino, 78 anos História médica pregressa: Hipertensão Arterial Sistêmica Diabetes Mellitus Obesidade Grau I Internação hospitalar (Junho/23) Dispneia classe III + Sincope + Insuf. Renal aguda -> Disfunção de prótese biológica aórtica por rotura de folheto. 2004 Troca valvar aórtica (braile Biomédica) por estenose aórtica + comissurotomia mitral. Medicações em uso: AAS 100mg 1x/dia Losartana 50mg 2x/dia Sinvastatina 40mg 1x/dia Metformina 500mg 2x/dia Evolução - Procedimento realizado sem complicações, com ecocardiograma pós procedimento revelando ausência de LEAK e gradiente transaórtico médio de 10 mmHg. - Alta Hospitalar 24 Horas após o procedimento, com melhora da classe funcional e retorno agendado para um mês após o procedimento. Pontos de aprendizado O tratamento transcateter das degenerações estruturais de biopróteses com valve-in-valve (VIV) surge como uma opção menos invasiva, especialmente em pacientes com alto risco cirúrgico. Alguns cenários elevam o risco do procedimento, como é o caso de altura de coronária inferior a 10 mm. Isso pode levar a uma complicação rara, com incidência inferior a 1%, porém fatal, resultando em mortalidade em aproximadamente 50% dos casos. A técnica de BASILICA ajuda a mitigar o risco de oclusão coronária. No caso apresentado, o procedimento de VIV (Valve-in-Valve) aórtico associado à realização da técnica de BASILICA mostrou-se seguro e eficaz no tratamento de uma bioprótese nacional (Braile) degenerada em uma paciente idosa de alto risco cirúrgico e risco de oclusão da coronária esquerda.


Asunto(s)
Oclusión Coronaria , Bioprótesis
6.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 116-117, jul.-set. 2023. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512993

RESUMEN

Apresentação Clínica 46 anos - Hipertensa; História Familiar positiva para Doença Coronária; - Angioplastia para Tronco Coronária Esquerda (TCE) janeiro e maio/23 (Suspeita de espasmo nos óstios Coronários Direito e Esquerdo ­ após revisão de Cateterismo Externo). Dados Clínicos História Clínica - Angina Estável CCS III após última Angioplastia há cerca de 1 semana - ECG: Ritmo Sinusal, Inversão T Antero latera. Conclusão Possibilidade de Doença Não-Aterosclerótica / Espasmo; Implante subótimo e subdimensionado de Stent em Tronco de Coronária Esquerda com cobertura incompleta, sem guia por Imagem associado a falência precoce da intervenção; Importância da utilização de IVUS em intervenções no Tronco de Coronária Esquerda e em mecanismos de falha de stent; Nova intervenção guiada por imagem com correção de mecanismo de falência para minimizar risco de novas recorrências em local crítico.


Asunto(s)
Enfermedad de la Arteria Coronaria , Stents
7.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 144-144, jul.-set. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1513090

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A válvula aórtica bicúspide (BAV) é a alteração congênita cardíaca mais comum, ocorrendo em 1% a 2% da população total e pode chegar a até 25% na população de 80 anos ou mais dos pacientes referenciados para TAVI. No entanto, esta condição foi excluída dos principais estudos randomizados sobre TAVI. Portanto, é importante investigar mais profundamente os resultados da TAVI nesta população específica. MÉTODOS: Retrospectivo, unicêntrico e observacional. Revisão de banco de dados e selecionados todos os pacientes submetidos a TAVI no período de novembro de 2020 a janeiro de 2023. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência e os resultados imediatos da TAVI na população com BAV. Foram coletados dados clínicos e demográficos, bem como informações sobre as complicações e desfechos imediatos após a TAVI nos pts com BAV e tricúspide, segundo o critério de VARC 3. RESULTADOS: De um total de 130 pacientes, 20 deles apresentaram BAV, resultando em uma incidência de 15,5%. A análise estatística não evidenciou diferença significativa na média de idade entre o grupo BAV (77,61 ± 7,02 anos) e o grupo tricúspide (77,65 ± 7,02 anos), com um p-valor não significativo de 0,98. O STS score médio foi de 3,50 ± 1,63% no grupo BAV e 3,49 ± 1,62 % no grupo tricúspide. Não houve diferença significativa na necessidade de pré-dilatação entre os grupos, sendo necessária em 14 dos 20 casos de bicúspide (70%) e 54 dos 110 casos de tricúspide (49%) (p>0,05). Além disso, não foi evidenciada diferença significativa no gradiente ventrículo esquerdo (VE) e aorta (AO) médio pós-procedimento de 4,98 ± 2,66 vs 5,11 ± 2,66; p> 0,05, de bicúspide e tricúspide respectivamente, nem na incidência de refluxo maior que discreto (10% bicúspide vs 2,7% tricúspide, p=0,12). O sucesso do procedimento foi obtido em 100% dos casos. CONCLUSÃO: Com base nos resultados da presente análise, não foi encontrada diferença significativa no sucesso da TAVI entre os pacientes com BAV e tricúspide. Além disso, a análise estatística não evidenciou diferença significativa nos dados pesquisados. Esses resultados sugerem que a presença de uma BAV não deve ser considerada uma contraindicação para o procedimento TAVI. No entanto, estudos adicionais com amostras maiores são necessários para confirmar esses resultados e fornecer uma maior segurança clínica para os pacientes com BAV submetidos a TAVI.


Asunto(s)
Reemplazo de la Válvula Aórtica Transcatéter
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 112-112, abr. 2023. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437793

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A estenose aórtica (EAo) é classicamente classificada com base em aspectos anatômicos da valva aórtica através do ecocardiograma e pela presença de sintomas. A estenose aórtica é responsável por diversas alterações cardíacas que vão além da valva aórtica. Tais alterações guardam impacto prognóstico, e atualmente não são consideradas em nenhuma forma de estratificação ou classificação da estenose aórtica. Introduzido por Généreux et al em 2017, o termo "lesão cardíaca" foi adotado para designar as lesões cardíacas extra-valvares (LCEV). A presença de LCEV podem ser utilizadas como uma forma de refinamento da classificação da estenose aórtica. Diversos estudos que exploraram estes marcadores de LCEV já demonstram aumento da mortalidade e pior qualidade de vida em pacientes submetidos a troca valvar aórtica transcateter (TAVI) a depender do estadiamento em que se encontram. OBJETIVOS: Classificar os pacientes submetidos a TAVI através da análise retrospectiva dos dados ecocardiográficos obtidos pré-procedimento, com análise do impacto do estágio da LCEV na mortalidade de 1 ano, bem como análise do impacto na classe funcional NYHA no acompanhamento de 30 dias e 1 ano. MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI entre set/2020 a Dez/2022. A indicação de TAVI esteve baseada em diretriz nacional da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sendo corroborada pelo Heart Team institucional. Através da análise do ecocardiograma pré-procedimento, os pacientes foram classificados conforme proposto por Généreux et al. Dados demográficos, comorbidades e eventos adversos foram computados para análise estatística. RESULTADOS: Um total de 130 pacientes submetidos a TAVI no período possuíam dados completos para análise. A idade média dos pacientes foi de 77.4 ± 7 anos e o escore STS mortalidade médio de 3,5 ± 1,9. As características demográficas e distribuição dos pacientes conforme as LCEV encontram-se na Tabela 1 e Gráfico 1. Após análise univariada, morte cardiovascular no acompanhamento de longo prazo foi mais comum em pacientes classificados como estágio 3 (HR 3,55 p=0,165) ou 4 (HR 8,15 p=0,069). Não houve impacto das LCEV na classe funcional pós-TAVI em 30 dias e 1 ano (tabela 2 e 3). CONCLUSÃO: Todos os pacientes submetidos a TAVI no período apresentavam algum grau de LCEV. Após análise multivariada, pode-se apenas observar tendência de piores desfechos em pacientes com estadiamento 3 e 4. Não houve impacto das LCEV na classe funcional após TAVI, até 1 ano de seguimento.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Reemplazo de la Válvula Aórtica Transcatéter , Sistema Único de Salud
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 113-113, abr. 2023. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437795

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, é crescente o número de pacientes idosos com estenose aórtica e indicação de troca valvar aórtica transcateter (TAVI). Com a melhoria dos dispositivos, experiência e curva de aprendizado adquiridos, a implementação de protocolos que promovam um procedimento seguro e efetivo, ainda menos invasivo e com reduzido tempo de internação ­ estratégia denominada TAVI "minimalista" -, traria não somente benefícios clínicos aos pacientes tratados, mas auxiliariam na manutenção de uma terapia ainda de custo elevado no Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI minimalista entre set/2020 a Dez/2022, conforme protocolo institucional ilustrado na figura 1. Avaliamos a ocorrência de eventos clínicos adversos no período intra-hospitalar e no acompanhamento de 30 dias. Os desfechos foram definidos conforme VARC-3. RESULTADOS: No período, de uma população total de 130 pacientes foram submetidos a TAVI, 112 (%) foram tratados com TAVI minimalista. A média de idade foi de 77 anos (± 7 anos), sendo a maioria do sexo masculino (58%) e com risco cirúrgico médio conforme STS de 3,5%. Ocorreram 4 (3,5%) óbitos no período intra-hospitalar, sendo dois de causa cardiovascular (1.8%) e dois deles em consequência de infecção por COVID-19. Um paciente apresentou AVC (0.9%), e a taxa de implante de marcapasso definitivo foi de 3.5%. A taxa de conversão para anestesia geral, de complicações vasculares maiores e sangramentos foi de 4,4%, 2,7% e 1,8%, respectivamente. A taxa de conversão para cirurgia geral foi de 2,6%. A maioria dos pacientes recebeu alta hospitalar em até 48 horas pós-procedimento (88%), sendo que 57,1% no dia seguinte ao procedimento; as principais causas de prolongamento da internação foram o surgimento de distúrbios de condução e a necessidade de ajuste de anticoagulação oral. Aos 30 dias, ocorreram 8 reinternações, sendo somente 4 (3,57%) de causas cardiovasculares e nenhum óbito. CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial do SUS, a implementação de protocolo de TAVI minimalista demonstrou-se segura e eficiente, com baixa taxa de desfechos clínicos adversos - resultados similares aos descritos em ensaios clínicos randomizados internacionais.


Asunto(s)
Estenosis de la Válvula Aórtica , Sistema Único de Salud , Envejecimiento , Reemplazo de la Válvula Aórtica Transcatéter
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 195-195, abr. 2023. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438140

RESUMEN

RESUMO: O valve-in-valve (VIV) tricúspide é uma opção terapêutica em pacientes com disfunção de bioprótese tricúspide. Realizado VIV transjugular com sucesso em paciente jovem, submetida a 2 cirurgias prévias e disfunção da bioprótese do tipo insuficiência. A escolha pelo método transcatéter deveu-se ao alto risco cirúrgico da paciente e aderência do ventrículo direito ao esterno. RELATO DO CASO: Paciente feminino, 33 anos, história prévia de comissurotomia pulmonar no 1º ano de vida, com necessidade de nova cirurgia para troca valvar tricúspide por trauma torácico aos 15 anos de idade, com insuficiência tricúspide importante; na época optado por troca valvar com prótese biológica. Em consulta de julho de 2022 paciente apresentava dispneia que limitava as atividades laborais, anasarca e mal-estar geral. Ao exame físico, apresentava turgência jugular, ascite e edema de membros inferiores. Ecocardiograma transtorácico com complementação transesofágica demonstrou calcificação dos folhetos, determinando gradiente diastólico médio de 12 mmHg e refluxo importante por ruptura de folheto. Após discussão em Heart Team, foi considerada de alto risco para uma terceira cirurgia visto intensa aderência do esterno ao ventrículo direito à tomografia, sendo optado por intervenção percutânea com ViV tricúspide. A avaliação tomográfica revelava ainda aumento atrial direito importante, com angulação desfavorável entre a veia cava inferior e o anel da prótese cirúrgica, o antecipava dificuldades na abordagem femoral, sendo optado por utilização de via alternativa através da veia jugular direita. Pelo curto trajeto entre o ponto de punção e o anel tricúspide, optou-se pela utilização de prótese balão expansível (Sapien 3) com sistema transapical (Certitude), que possui menor comprimento. Utilizou-se prótese 29 mm em posição invertida.O procedimento realizado sob anestesia geral, com punção jugular guiada por ultrassom. Ao final do procedimento, verificou-se bom posicionamento da prótese, com expansão adequada, ausência de refluxo e gradiente médio de 3 mmHg. Recebeu alta 4 dias após o procedimento, assintomática do ponto de vista cardiovascular, com anticoagulação oral com NOAC. DISCUSSÃO: O ViV tricúspide constituiu tratamento menos invasivo e oportuno no caso relatado, sendo realizado com segurança e eficácia. A distorção anatômica provocada pela evolução da doença valvar não foi impeditivo para o implante de prótese trancateter, sendo utilizada via de acesso alternativa. A avaliação tomográfica revelou-se fundamental para o adequado planejamento técnico do procedimento.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto , Válvula Tricúspide/cirugía , Bioprótesis , Dispositivos de Acceso Vascular , Venas Yugulares
11.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 24-25, jul.,2022. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1381180

RESUMEN

Apresentação Clínica • Masculino, 65 anos. • Antecedentes: HAS, DMNID, DLP, extabagista, DAC com angioplastia prévia para • DA e Cx em 2018. • Recebeu a primeira dosa da vacina • (AstraZeneca) para COVID-19 em maio de 2021. • Diagnosticado com COVID-19 em 01 de • julho de 2021. • Em 11 de julho de 2021, apresenta-se no PS com queixa de dor torácica típica com início súbito, há 2 horas. • O exame físico e os sinais vitais eram normais na admissão.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Tomografía de Coherencia Óptica , Stents , Angioplastia , COVID-19
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